Para Poucos

terça-feira, 8 de julho de 2008
Surgiu de repente. Algo totalmente inexplicável e até então inexistente. Eu nunca soube vê-las do jeito que realmente são, nunca enxerguei a essência verdadeira do que podem passar. Elas podem ser más ou belas, cintilantes ou escuras... Só depente do que você quer, do que sente ou vê.
Para mim, sempre foram desinteressantes, longínquas e principalmente inacessíveis... então encontrei-as vagando pela minha mente. De forma alguma, demonstravam caráter malicioso... Pareciam-me tão simples. E então conquistei-as para mim, e hoje me revelam exatamente como quero. São reflexos do espelho que vejo o mundo, as pessoas, a mim.
Quando não há o que fazer, elas fogem do meu interior sob forma de liberdade. Me dão acesso à realidade e me fazem levar pessoas junto a esse mundo despercebido e desprocupado... sabem exatamente o momento certo de se mostrarem presentes...
Muitas das vezes são deixadas no ar, dizem que o vento as leva, porém quando ditas vulgarmente, exercem poder sobre seus ditadores.

De amor, ódio, vingança, crítica... São palavras, não importa. A verdade é apenas dizê-las com sabedoria, a fim de que não sejam apenas ditas, e sim fixadas.

- Eu odiei, mas e daí? ¬¬

Por: Julya Tavares

1 comentários:

Marcus Vinicius disse...

Poxa gostei muito
belas palavras!
um abraço!