Sequidão

sábado, 9 de agosto de 2008
Acordou sentindo a gosma pegajosa que o prendia ao chão. Tentou abrir os olhos, mas ao seu redor só havia a escuridão. Sentiu o peso de um sentimento que até então desconhecia: o medo.
De repente, uma forte luz preencheu todo aquele fétido lugar. Então ele viu, mas teria preferido a cegueira. Ao seu redor, animais asquerosos: ratos, baratas se alimentavam de mil detritos. Estava jogado em meio ao lixo. Havia também lixo humano: entorpecidos, pensavam estar em verdes campos, mas a figura que apresentavam era lamentável: corpos em decomposição e olhos vidrados que só demonstravam almas vazias.
Ele desesperou-se. Tentou gritar, em sua garganta só a mudez prevaleceu.
Acabou destruído pelos erros que cometeu por toda a vida. O empresário bem-sucedido não tinha poder algum agora. Faleceu naquele beco imundo, trinta segundos após abrir os olhos para a sequidão em que viveu; só agora molhada pelo sangue que lhe jorrava do peito.

Por: Ana Carolina de Assis

Obs: Quem é a melosa agora? Quem?

4 comentários:

Lucas L. Rocha disse...

AEEEEEEEEEEEE!!!


Até que enfim um pouco de vísceras :P
Gostei desse \o/

Renato Junqueira disse...

Bota vísceras nisso! Ótima resposta a crítica alheia Aña Nicollete, me deu até um certo nojo hahahha, parabéns...de novo! isso me lembra uma rima! Tá bom, já parei! Bj!

Renatto Ottávio(KKKKKKKKKKK)

Melo G. disse...

Uall..
saiu do meloso pro gosmento.
pow tah todo mundo pedindo ... quero ver um épico ^^
fico, interessante.
\o_

Livinha disse...

HAUAAUAHUAHUIAHAU
ANA ALLAN POE!
Que isso, hein, nêm?

"Você precisa aprender a escrever sobre a morte...". E depois disso, nunca mais a vida de Ana foi a mesma.

É assim agora, podemos escolher estilos? Quero um romance policial. Dá pra ser? Obrigdadesde já, Lévia Rezãinde.