Liberdade

segunda-feira, 6 de abril de 2009
... E a minha essência tem incontáveis milênios.
Hoje mesmo voltei a ela e contemplei-a.
Lembrei que já existia antes do surgimento do Universo... Do que há de mais incrível, antes até do inimaginável...
A minha alma hoje, presa à limitada condição humana, olhou pras estrelas pra lembrar de quem deveras é.
Que ironia, essa... Teve que enxergá-las com estes olhos tão limitados...
Mas conseguiu assim mesmo captar e absorver toda a imensidão...
Que dádiva concedida a uma humana como eu: sentir o peso dos planetas, o brilho das estrelas...
Ouvi o doce silêncio do vácuo, senti o doce perfume do céu negro, vi a infindável luz que emana de pontinhos longíquos...
Hoje, senti-me pequena diante da grandeza desta essência, mas estranhamente, esta pequenez me libertou e me encheu de suave alegria... Tênue, branda, constante...
Ao perder-me no que é inexplicável, achei minhas respostas.
E agora eis que sou livre.

Por:Ana Carolina de Assis

2 comentários:

Renato Junqueira disse...

Cérebro entrando em parafuso hahhaha, não entendi muita coisa, mas é bonito, parabéns! Poesia é poesia, e poetas somos nós!

Victor disse...

É, eu já me senti assim.
Deve-se procurar a liberdade é nos sentimentos, seja na alegria, no amor ou até mesmo na tristeza. Os sentimentos, esses sim, são a essência viva da alma.

Gostei muito desse Ana...parabéns!!!

"Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, não há ninguém que explique e ninguém que não entenda."
Cecília Meireles.