In the box

domingo, 19 de julho de 2009
O meu amor está guardado numa caixa de madeira.
E ela tá ali, no meu criado mudo. Eu acordo, olho pra ela. Deito, olho pra ela.
Tudo que temos está ali, guardado.
O amor exposto pelas letras, pelo cheiro e pelas cores. Por tudo que é doce.
O despertador toca às seis horas da manhã. Eu abro os olhos, e ela tá ali. Ou melhor, ele dentro dela, da caixa. A saudade acorda juntinho comigo, ela quer que eu abra a caixa, mas não dá! Ela está abarrotada de nós, dos nossos pedacinhos de cada dia. Então eu esqueço.
E aí chega a noite. Antes de deitar, choro por querer vê-lo, por querer e não poder sentir o cheiro de você, o sabor de nós.
Mas depois passa. Os olhos dormirão exaustos de choro, e o coração em pedaços de ti.
E ela continua lá. Ou melhor, ele dentro dela, da caixa, que continuará a me esperar amanhã de manhã.

Por: Julya Tavares

4 comentários:

Renato Junqueira disse...

Noooossa, q isso heim Julya? Gostei de ver, o jogo de palavras deixa o texto divertido, o que acaba se sobrepondo ao conteúdo meio deprê hehheheh, parabéns!
Bj!

Ana Carolina de Assis; Julya Tavares. disse...

rs... tens razão, Renato. O jogo de palavras é pra disfarçar os sentimentos implícitos - ou explícitos demais, se é que isso é possível. Obrigada, porque semrpe vem aqui. (:

(Julya)

Rogerio D Lima disse...

Mandou muito, Julya.Parabéns!Beijos!

Karen disse...

que lindo *.*
saudade da minha branca de neve :B