Escrevo-me

sábado, 19 de julho de 2008
Para ti não mais, para mim agora.
E desta vez por muito tempo.
Porque de mim as palavras vieram, comigo devem ficar.
Podes compartilhá-las comigo, mas nem a mim elas pertencem.
Vieram do infinito, para lá voltarão a cada vez que forem ditas.
Dadas a mim foram como dádivas, que me guiaram; apenas transcrevi-as.
E se não podes guardá-las, deixe-as livres, elas não pertencem a ninguém.
E como de mim são parte, nem eu.

Por: Ana Carolina de Assis

3 comentários:

Ana Carolina de Assis; Julya Tavares. disse...

Ela tentou me copiar, mas foi melhor ainda. (:
Brincadeira, amiiga.
Ficou lindo demais, minha poetiza. *-*.

Por: Julya Tavares

Livinha disse...

Isso meRmo!
Babaquice!
Se não é apto a recebê-las com o carinho com que lhe foram dadas, tenha pelo menos a consideração de recusá-las devolvendo.
Mas, cuidado: recuse as palavras enquanto é tempo e o faça com cuidado. Elas podem acordar e recusarem-se a vc...

Ana Luísa Guimarães disse...

(Qualquer comentário depois do da Lívia vai ser inexpressivo... ela acabou dizendo tudo)

Parabéns pelas palavras... tão suas.

:*