E então declarou-se a revolução.
Ouviu-se falar de um povo lutador, de uma gente sedenta, embriagada... De revolucionários fiéis aos seus ideais.
Houve faixas, gritos, protestos.
Houve o argumento de uma população ignorante em suas atitudes, porém incontestável em sua fúria e anseio por mudanças.
Houve mortes, guerras, disparos.
Ouviu-se um grito de basta, um grito de dor, um estalar irreversível.
Uma morte indolor que invade o peito daquele que cometeu o crime de lutar por seu país, uma arma que cospe fogo sem se interessar pelo alvo, uma mãe que chora sem saber por que o sangue jorra do peito de seu filho. Um adeus que brota em seus olhos.
Ouviu-se falar de um levante, de um grito de socorro. Escutou-se o som de vozes e o pulsar de corações valentes...
Esbraveja, agora, o fim da revolução. O brado de vitória daqueles que fizeram de suas vidas e corpos o espelho de uma nação que, apesar de tudo, acreditava no bom, no justo e no melhor do mundo.
"Lutei pelo bom, pelo justo e pelo melhor do mundo" - Olga Benário Prestes
Por: Julya Tavares
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3 comentários:
Quê isso, hein, nêm?
Parabéns, rapariga!
Amo você.
Beijos!
Que texto mais valente!
Adorei. ♥
Ah, valente, veemente e pertinente. (:
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