A Rosa dele

domingo, 14 de setembro de 2008
Ele preparou a terra, arou o solo, encontrou o lugar ideal, onde o Sol pudesse se expor na medida certa. Fez seus cálculos, afim de se situar em relação aos dias de chuva. Ele organizou seu material, agregou todo carinho e dedicação, e então plantou sua rosa.
As mudas foram regadas, iluminadas e muito bem cuidadas. Ele não se interessou pelas outras boas flores que aquela semente traria, desejava apenas uma, a qual considerava única. O dedicado agricultor a protegeu de todos os perigos destinados a uma flor. Afastou-a da chuva, dos fortes ventos, a escondeu dos excessos solares. Não deixou que insetos a tocassem, exceto dois ou três.
Ela cresceu. O agricultor, orgulhoso, admirava sua preciosidade crente e satisfeito com o que a mesma havia se tornado. Seu carinho e dedicação a fizeram, para ele, a mais perfeita de todas as flores. Ele a ensinou a se cuidar sozinha, quis mostrar-lhe as diferentes pragas que atormentam as flores. Ela se queixou, chorou e não quis escutar as doídas verdades ditas por ele. Ele a amava, acreditava naquela beleza simples e cativante. Ele sabia que, naquele instante em que se dedicou a rosa, realmente a possuiu. Porém, ainda que acreditasse na reprocidade da flor, tinha consciência de que, um dia, ela voaria com o vento.

"Foi o tempo que perdeste com a tua rosa que a fez tão importante." - O Pequeno Príncipe

Por: Julya Tavares (Para o meu pequeno príncipe)

3 comentários:

Anônimo disse...

:)

Lucrécio Arrais disse...

Nossa Julhéca, que texto lindo :)

Você escreve muito bem, não pare!

Beijão

Karen disse...

Prometo!
vc vai ser a rosa da minha caixinha, só q n vou te deixar voar, não!
:p