domingo, 31 de maio de 2009
Como a última flor de um jardim que morreu, preservando um fio de vida em meio à sequidão.

Como o violino que restou de uma orquestra calada, lançando acordes solitários para uma multidão silenciosa.

Como o último grito de inconformismo, sufocado por um povo apático, cético.

Como o humano que ainda enxerga, quando todos afogaram-se em cegueira.

Eis a última mão levantada frente a toda esta prostração. Observe as lágrimas, não podes mensurar o tamanho desta dor.

Mas calma, aquieta a tua alma, não precisa sofrer por ele.

Enquanto restar um fio de luz, uma mera exceção às trevas que seja, há esperança.



Por: Ana Carolina de Assis

6 comentários:

Líííííívia disse...

Ui!
Que coisa mais... profunda.
Nem teho nada pra dizer, maluco!

Um beijo aí, né...

Renato Junqueira disse...

É, réalmente! Seus textos ficam cada vez mais incomentáveis pra minha pessoa, me faltam fundamentos para tal e tudo me parece um grande mistério hahahhah, mas ta ótimo como sempre e eu sei viver ignorante das verdades alheias hahahah, bj!

Felipe Braga disse...

Maravilhoso!

"Como o violino que restou de uma orquestra calada, lançando acordes solitários para uma multidão silenciosa."
Essa parte me tocou.
Parabéns.

Rogério D Lima disse...

Ainda dizem que não existem coisas perfeitas!Patéticos!

Parabéns, Anaaaa.Beijos.

Victor disse...

Ei...psiu...você não está só não!!!
...eu to aqui, tá?! :)

Ana Luísa Guimarães disse...

Tu sempre surpreendendo (:
Lindo o otimismo no final.