[Des] Encontro

sábado, 3 de outubro de 2009
Neste mundo eternamente desencontrado
Eis a árdua tarefa: pertencer-se
Perdi-me de mim diversas vezes.
E, inocente, procuro-me em outro.
Se a perda de si é necessária ao amor,
Espero sinceramente encontrar-me em ti
Neste mundo eternamente desencontrado

Por: Ana Carolina de Assis

5 comentários:

Renato Junqueira disse...

Oh, enfim aceitando a idéia do compartilhamento né! Agora você só precisa decidir quem vai ganhar sua partícula KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK, bj, Dona Flor!

Virginia disse...

A-M-E-I.....pronto comentei...

as pessoas vão começar a achar que sou repetitiva ¬¬

Rogerio D Lima disse...

Lindo, maninha...Parabéns!You're my favorite writer!

Beijos e adoro você.

Jonathan Mendonça disse...

Há de se lembrar a mitologia de que homens e mulheres eram seres andrógenos e foram cindidos e separados e hoje buscam suas metades perdidas. Quando leio este poema não posso deixar de fazer a ligação. Como o clichê me revelaria serem duas as metades de uma laranja... então, por ser uma só laranja uma metade não é a outra? A perda de si não é só necessária, ela é inata ao amor... Mas deve ser dito, e isto, em resposta ao que foi-me dito: Que pretende esta busca se não encaixar as metades destas laranjas? Se as laranjas permanecerem separadas eternamente haverá apenas busca. A busca não é o sublime, mas o encontro após a busca! Sublimo o encontro e não a busca! A carne é o encontro!

Anônimo disse...

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