Busca pela Teoria do Gostar Profundo

segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Durante a maior parte da minha vida, eu quis entender o significado daquilo que, por tantas vezes, ouvi soar com admiração: a palavra amor. Mentira. Na verdade, eu nunca me interessei por tal sensação. Sempre achei clichê – ainda que saiba da necessidade deles -, além de não acreditar no sentido sincero de algo tão paradoxal. Na minha concepção, não era possível um sentimento trazer consigo duas conseqüências tão divergentes: “Ou traz alegria, ou traz tristeza, oras!”. Mentira. Confesso que, por diversas vezes, procurei em dicionários, pesquisas científicas e até mesmo no Google o significado de tanta intensidade – aliás, quanta intensidade! - Mentira. Eu sempre achei que o amor é muito mais que teorias.
Há quem diga que o coração deve ser o grito mais alto na hora de tomar decisões amorosas. Discordo. Todas as atitudes e decisões devem ser tomadas racionalmente. A mente pensa corretamente, o coração é tolo. Desde que cresci – e isso não faz muito tempo – penso assim, e acho o certo assim. Então, se o amor nos faz agir com o coração, não pode ser certo. Certo? Assim: Há um relacionamento. De repente, já não há. Então, ficam as lembranças e objetos. Aliás, as lembranças e objetos devem ficar? Não. Dá-se um jeito de tirá-los de cena, não? Tudo bem. Não deve ser tão fácil assim. Não, eu não consigo compreender.
Sim, desconheço o amor. Mas, isso é algum descuido? Creio que não. Não desejar conhecê-lo já é um cuidado considerável. O amor acorrenta, liberta; o amor entristece, alegra; o amor tira o ar, devolve a vida; o amor é o mesmo, surpreende. Não adianta, é complicado demais pra se explicar. Vai além do entendimento, eu diria.
O amor é diferente para cada um. É um a cada outro. É outro a cada um. O amor tem a mesma forma, voz e sabor. O amor tem a mesma cor, som e música. É a novidade obsoleta. O amor é mesmice.
... E olha que eu não conheço o amor. Talvez, um dia, eu o entenda, o encontre, o conheça na pele... Talvez eu o sinta. Mas, se eu puder moldá-lo, gostaria que... – “O amor tem razões que a própria razão desconhece.” – Espera! Se houver razão, ainda assim será amor?

Confuso como o amor. (:

Por: Julya Tavares

5 comentários:

Anônimo disse...

Ih, rapá! Joga no Google que tu descobre fácil fácil.
Ou então, olha pra mim :)
Esses são os 2 métodos mais fáceis de descobrir o que é o amor.

Um beijo!

Carol Pereira disse...

Lindo, como o amor.

Ana Luísa Guimarães disse...

Ainda faltam mais textos coloridos nesse blog. Quanto ao amor... tsc, tsc (:

Ops.

livia disse...
Ih, rapá! Joga no Google que tu descobre fácil fácil.
Ou então, olha pra mim :)
Esses são os 2 métodos mais fáceis de descobrir o que é o amor.

Lívia = O amor em pessoa?
Ousada, você, Lívia. (:

Karen disse...

ameeei! além de, como sempre, lindo, esse foi divertido!

e "Ou então, olha pra mim :)"
huauhauhahuahuahua
leevuxca me mata pp.

saudade, cor-de-roosa!
beeeijos, mon cheri!

Lucrécio Arrais disse...

Lindo texto, Julhéquinha! :)

Será Livinha a personificação do amor? O.O

Beijo grande! ;)