Durante a maior parte da minha vida, eu quis entender o significado daquilo que, por tantas vezes, ouvi soar com admiração: a palavra amor. Mentira. Na verdade, eu nunca me interessei por tal sensação. Sempre achei clichê – ainda que saiba da necessidade deles -, além de não acreditar no sentido sincero de algo tão paradoxal. Na minha concepção, não era possível um sentimento trazer consigo duas conseqüências tão divergentes: “Ou traz alegria, ou traz tristeza, oras!”. Mentira. Confesso que, por diversas vezes, procurei em dicionários, pesquisas científicas e até mesmo no Google o significado de tanta intensidade – aliás, quanta intensidade! - Mentira. Eu sempre achei que o amor é muito mais que teorias.
Há quem diga que o coração deve ser o grito mais alto na hora de tomar decisões amorosas. Discordo. Todas as atitudes e decisões devem ser tomadas racionalmente. A mente pensa corretamente, o coração é tolo. Desde que cresci – e isso não faz muito tempo – penso assim, e acho o certo assim. Então, se o amor nos faz agir com o coração, não pode ser certo. Certo? Assim: Há um relacionamento. De repente, já não há. Então, ficam as lembranças e objetos. Aliás, as lembranças e objetos devem ficar? Não. Dá-se um jeito de tirá-los de cena, não? Tudo bem. Não deve ser tão fácil assim. Não, eu não consigo compreender.
Sim, desconheço o amor. Mas, isso é algum descuido? Creio que não. Não desejar conhecê-lo já é um cuidado considerável. O amor acorrenta, liberta; o amor entristece, alegra; o amor tira o ar, devolve a vida; o amor é o mesmo, surpreende. Não adianta, é complicado demais pra se explicar. Vai além do entendimento, eu diria.
O amor é diferente para cada um. É um a cada outro. É outro a cada um. O amor tem a mesma forma, voz e sabor. O amor tem a mesma cor, som e música. É a novidade obsoleta. O amor é mesmice.
... E olha que eu não conheço o amor. Talvez, um dia, eu o entenda, o encontre, o conheça na pele... Talvez eu o sinta. Mas, se eu puder moldá-lo, gostaria que... – “O amor tem razões que a própria razão desconhece.” – Espera! Se houver razão, ainda assim será amor?
Confuso como o amor. (:
Por: Julya Tavares
Há quem diga que o coração deve ser o grito mais alto na hora de tomar decisões amorosas. Discordo. Todas as atitudes e decisões devem ser tomadas racionalmente. A mente pensa corretamente, o coração é tolo. Desde que cresci – e isso não faz muito tempo – penso assim, e acho o certo assim. Então, se o amor nos faz agir com o coração, não pode ser certo. Certo? Assim: Há um relacionamento. De repente, já não há. Então, ficam as lembranças e objetos. Aliás, as lembranças e objetos devem ficar? Não. Dá-se um jeito de tirá-los de cena, não? Tudo bem. Não deve ser tão fácil assim. Não, eu não consigo compreender.
Sim, desconheço o amor. Mas, isso é algum descuido? Creio que não. Não desejar conhecê-lo já é um cuidado considerável. O amor acorrenta, liberta; o amor entristece, alegra; o amor tira o ar, devolve a vida; o amor é o mesmo, surpreende. Não adianta, é complicado demais pra se explicar. Vai além do entendimento, eu diria.
O amor é diferente para cada um. É um a cada outro. É outro a cada um. O amor tem a mesma forma, voz e sabor. O amor tem a mesma cor, som e música. É a novidade obsoleta. O amor é mesmice.
... E olha que eu não conheço o amor. Talvez, um dia, eu o entenda, o encontre, o conheça na pele... Talvez eu o sinta. Mas, se eu puder moldá-lo, gostaria que... – “O amor tem razões que a própria razão desconhece.” – Espera! Se houver razão, ainda assim será amor?
Confuso como o amor. (:
Por: Julya Tavares
5 comentários:
Ih, rapá! Joga no Google que tu descobre fácil fácil.
Ou então, olha pra mim :)
Esses são os 2 métodos mais fáceis de descobrir o que é o amor.
Um beijo!
Lindo, como o amor.
Ainda faltam mais textos coloridos nesse blog. Quanto ao amor... tsc, tsc (:
Ops.
livia disse...
Ih, rapá! Joga no Google que tu descobre fácil fácil.
Ou então, olha pra mim :)
Esses são os 2 métodos mais fáceis de descobrir o que é o amor.
Lívia = O amor em pessoa?
Ousada, você, Lívia. (:
ameeei! além de, como sempre, lindo, esse foi divertido!
e "Ou então, olha pra mim :)"
huauhauhahuahuahua
leevuxca me mata pp.
saudade, cor-de-roosa!
beeeijos, mon cheri!
♥
Lindo texto, Julhéquinha! :)
Será Livinha a personificação do amor? O.O
Beijo grande! ;)
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